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Pequim, 2008 - Jogos Paraolímpicos. Contra todas as expectativas, Sara Duarte conquista o 5º lugar numa das categorias de paradressage. É a melhor classificação de sempre de Portugal. 

O triunfo de Sara, que a cavaleira classifica como "um orgulho enorme que ninguém estava à espera", traz para as luzes da ribalta uma modalidade até então desconhecida. Com o reconhecimento de Sara Duarte e desta academia, onde treina, começam aos poucos a aparecer mais atletas. Sara já não está sozinha. São já sete os atletas que sonham com os jogos paralímpicos Tokyo 2020.


Entrar na Academia Equestre João Cardiga é entrar num mundo à parte. Quem passa pelos portões de ferro, mais do que num centro hípico, entra numa aldeia. Uma "aldeia" de casas baixinhas, coloridas e tradicionais, onde as "ruas" estão polvilhadas de material equestre e onde o som de cascos nunca cessa. 


No ar, o cheiro a feno espalhado pela brisa fria alastra-se, enquanto cavaleiros, cavalos e treinadores andam de um lado para o outro. À primeira vista, parece o caos, mas uma observação mais atenta permite perceber que as atividades estão todas ligadas por um único sentimento: a familiaridade. Os sorrisos, a cumplicidade e a brincadeiras entre membros são uma constante. Será esse o segredo para o sucesso dos cavaleiros da Academia?

A campeã Sara Duarte (e campeã é o adjetivo certo, basta ver o seu extenso palmarés) dá o mote; "Em 2020, vamos trabalhar para o primeiro lugar, como é óbvio, mas temos de ter sempre os pés bem assentes no chão". Apesar disso, a amazona admite que "temos nível para estar com eles [os melhores] e conseguirmos um bom resultado." 


A mesma reserva esperançosa define as opiniões dos outros cavaleiros. Todos têm objetivos diferentes, objetivos realistas, desde ter uma boa prestação no campeonato nacional, qualificações para provas internacionais, a simplesmente treinar melhor o cavalo com que competem. Mas, inevitavelmente os olhos brilham quando mencionamos "Tokyo". "Acho que, se acreditarmos, todas as hipóteses são possíveis, temos é de trabalhar para isso", conta-nos Pedro Félix, de 16 anos, o mais novo dos atletas. Por sua vez, Inês Alemão Teixeira, de 24 anos, é mais direta. "Tokyo é um sonho que tenho há muito tempo. Gostava muito de ter essa oportunidade, de estar apta para chegar a uma competição desse nível. Se vamos conseguir, não sei, faltam quatro anos, mas espero que sim." a equipa conta ainda com os Atletas Rita Lagartinho, José Neves e João Castelo que com os seus fieis companheiros de 4 patas tentam a sua qualificação.


Os Jogos Paralímpicos são o sonho maior.  Para este objetivo ser possível, o apoio dos Jogos Santa Casa tem sido determinante,  e realçam-nos a esperança e confiança dos atletas.

Restam-nos poucas dúvidas. A ida ao país do sol nascente pode ainda estar em dúvida. Mas o sonho dos Jogos Paralímpicos já começou a raiar nesta pequena aldeia de Leceia, em Barcarena.

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